sábado, 11 de maio de 2013

‘CONTRA-CAMPANHA’ ELEITORAL ANTECIPADA - 1ª PARTE



O ministro Fernando Pimentel não foi, nem de longe, um dos que se empenharam verdadeiramente para a fundação e solidificação do PT em Minas Gerais. Pelo menos seu nome não ficou identificado com a história do PT como ficaram Sandra Starling, Luiz Soares Dulci, João Batista dos Mares Guia, Nilmário Miranda, Tilden Santiago, Carlão, Fernando Cabral, Virgílio Guimarães e tantos outros. No máximo, se é que foi o caso, agia nos bastidores, o que é até provável, dada a sua vocação para agir às escondidas, de forma sorrateira, sempre conspirando para atingir seus alvos que hoje os sabemos, não se importando nunca com quem tivesse que tirar do seu caminho nem a forma de fazê-lo.

Foi o então prefeito Patrus Ananias o responsável por inserir Fernando Pimentel no rol dos protagonistas da política de Minas, nomeando-o seu secretário da Fazenda. Importante ressaltar que protagonismo não significa necessariamente papel de mocinho, como se vê nesse caso.

Durante o primeiro mandato do Dr. Célio de Castro como prefeito de BH e, mantido no cargo de secretário da Fazenda, Pimentel não mediu esforços para substituir o vice-prefeito na chapa que disputaria a reeleição, no que logrou êxito absoluto. Pimentel não apenas se tornou o candidato a vice do Dr. Célio como foi o vice que mais apareceu e falou nos programas eleitorais de rádio e TV. Àquela altura, já colocava em prática suas estratégias para roubar a cena e o espaço do “Dr. BH”.

Com o afastamento do prefeito Célio de Castro para tratamento de saúde, vítima que fora de derrame cerebral, Fernando Pimentel tornou-se prefeito em exercício de BH e foi nesses tempos que começou a mostrar suas garras e, com isso, deixou claro que não estava para brincadeiras.

Um bom vice é aquele que, na função do titular, age com discrição absoluta e, como isso não fazia parte dos planos de Pimentel, ele logo tratou de, enquanto tocava a máquina administrativa, pôr em prática sua mais ousada tática até então, com a finalidade de assumir definitivamente a prefeitura de BH, tirando o “em exercício” do tratamento que antecedia seu nome.

A ação consistia em encontrar um vereador que se prestasse para o papel de seu laranja, a fim de apresentar Projeto de Lei propondo a aposentadoria do prefeito afastado, Dr. Célio de Castro.

Talvez, naquele momento, e ouso dizer, com certeza, naquele momento, a esperança de voltar a servir o povo de Belo Horizonte como seu prefeito eleito, era o que mantinha a esperança de recuperação do “Dr. BH”. Pois o Fernando da Dilma não pensou duas vezes para abreviar os dias daquele que lhe dera espaço e consideração.

Depois disso, trair e passar feito um trator sobre Patrus Ananias seria tão fácil como tirar pirulito das mãos de criança.

A seguir, o início da trajetória que lhe confere o título de prefeito mais corrupto da história de Belo Horizonte.

Leonel Porto

sexta-feira, 10 de maio de 2013

A RELAÇÃO CUSTO-BENEFÍCIO DOS VEREADORES DE BH



Nesse momento, em que a Câmara Municipal de Belo Horizonte se tornou manchete de jornais quase que diariamente, resolvi fazer uma breve e incipiente análise acerca do seu funcionamento neste início de legislatura, no tocante aos custos do seu funcionamento.

A Câmara Municipal de Belo Horizonte possui 41 vereadores e, considerando que a previsão de gastos para 2013 é de R$ 193.036.759,00 (cento e noventa e três milhões, trinta e seis mil e setecentos e cinquenta e nove reais) e, considerando ainda, que não haverá nenhuma suplementação orçamentária, o que é pouquíssimo provável que ocorra, cada vereador da Capital custará aos cofres que recolhem o dinheiro suado da população, aproximadamente R$ 4.708.213,63 (quatro milhões, setecentos e oito mil, duzentos e treze reais e sessenta e três centavos). Apenas em 2013!

Agora, vamos analisar o custo-benefício de um vereador. Vamos fazer isso de forma bem superficial e considerando apenas essa dinheirama que é destinada legalmente para o nosso Legislativo Municipal. Sim, porque se levarmos em conta também o dinheiro que invade os bolsos de vários vereadores oriundos de extorsão a empresários que têm interesse em aprovar leis que os beneficiem, além de aumentar muitos zeros em nossas contas, vai expor ainda mais indignação. Indignação com os fatos, com a nossa incapacidade de pormos ponto final nesse tipo de barbaridade e, em alguns casos, com a nossa omissão.

Estamos no quinto mês do ano e, portanto, já gastamos R$ 80.431.982,91 (oitenta milhões, quatrocentos e trinta e um mil, novecentos e oitenta e dois reais e noventa e um centavos) com a Câmara Municipal, ou, R$ 6.702.665,24 (seis milhões, setecentos e dois mil, seiscentos e sessenta e cinco reais e vinte e quatro centavos) com cada “nobre edil”.

Esse valor pode ser pouco ou muito. O que determina isso é o que eles fizeram nesse período do ano.

Pois bem, além de muitas reuniões para definir a Mesa Diretora, a composição das diversas comissões e os debates em plenário para cobrar espaços para seus “cabos eleitorais” no Poder Executivo (Poder que eles deveriam fiscalizar!), nossos vereadores “já” tiveram 04 (quatro) Projetos de Leis sancionados em 2013. Isso mesmo, 04 (quatro) PL’s foram transformados em Leis. São tão poucos que dá para citar todos, vejam:

Lei nº 10.613, de 15/01/2013 – Institui o Dia Municipal de Proteção ao Uso de Drogas no Município;

Lei nº 10.614, de 15/01/2013 – Institui o Dia Municipal de Combate à Intolerância no Município;

Lei nº 10.615, de 15/01/2013 – Institui o Dia Municipal da Cultura Evangélica no Município;

Lei nº 10.616, de 15/01/2013 – Estabelece critérios para a realização de obra pública em vias públicas, corredores de trânsito e principais acessos de Belo Horizonte.


Pois bem, a aprovação de cada uma dessas Leis custou, aproximadamente, R$ 20.107.995,72 (vinte milhões, cento e sete mil, novecentos e noventa e cinco reais e setenta e dois centavos).

Não vou falar mais nada. Tire suas próprias conclusões.

P.S.: Não serve de consolo, mas, nossa Câmara Municipal não é pior do que as outras casas legislativas Brasil a fora, municipais, estaduais e federal!

Leonel Porto

terça-feira, 7 de maio de 2013

VEREADORES DE BH BRIGAM PELO DIREITO A MENSALÃO - Assim como quase todos os legisladores deste País



Vereador vem de “verea”, originário do grego antigo, significando vereda, caminho, ou seja, Vereador deveria ser o que vereia, trilha, orienta os caminhos. Deveria, mas, não é o que todos vemos na prática.

Nesta terça-feira, 07/05/2013, vereadores da Capital dos mineiros protagonizaram uma discussão que serve bem de exemplo para mostrar que estão ali para tudo, menos para desempenhar as verdadeiras funções para as quais foram eleitos.

Ao invés de discutirem projetos de leis ou as políticas públicas a serem implantadas por programas governamentais, duas das quatro principais funções dos nobres edis, optaram por expor as suas estratégias para não terem que cumprir com as outras duas, quais sejam, fiscalizar a Administração e apreciar e julgar as contas públicas dos administradores e apurar as infrações político-administrativas por parte do prefeito e dos vereadores.

O motivo da briga foi a disputa por cargos na Prefeitura. De um lado, o vereador professor Wendel, que é do mesmo partido do prefeito, reclamando que não conseguiu “emplacar” nenhuma indicação sua para ocupação de cargo no Poder Executivo, Poder que ele deveria fiscalizar. De outro lado, o vice-presidente do Legislativo, Wellington Magalhães, vangloriando-se de ter tido mais capacidade que o colega para se vender para o Executivo, tendo emplacado até secretário-adjunto, além de outros correligionários em escalões menores.

O motivo da briga desta tarde pode ter ficado restrito a esses dois vereadores, mas, essa não é a exceção, infelizmente, é a regra!, e também não é um privilégio do Legislativo de BH. Isso é o que ocorre em todos os legislativos deste País, municipais, estaduais e federal.

E sabe que nome dar a essa prática nefasta em que um poder se vende para o outro? MENSALÃO!

Todos os meses os chefes dos poderes executivos utilizam o dinheiro do povo para pagar apadrinhados dos legislativos objetivando a aprovação de leis, de contas e de outras formas de corrupção praticadas.

Isso é MENSALÃO, sim!

Leonel Porto

sábado, 4 de maio de 2013

‘CONTRA-CAMPANHA’ ELEITORAL ANTECIPADA - INTRODUÇÃO



Assim como existe campanha eleitoral antecipada, inclusive com a utilização de rede nacional de rádio e TV, como vem fazendo a atual ocupante do Palácio do Planalto, vou iniciar, a partir de agora, a minha ‘contra-campanha’ eleitoral antecipada.

Meu alvo é o candidato a governador de Minas, o papagaio de pirata da presidente Dilma e seu maior protegido com a força que tem o Planalto. E olha que não há bons que precisam de proteção tão ostensiva quanto escusa!

Travarei uma luta de força amplamente desfavorável, posto que não passo de um Davi diante de um Golias. Todavia, apesar da pouca força aparente, trago comigo, como arma, a verdade de fatos incontestes e a determinação dos que não se dobram diante de tamanha dificuldade, qual seja, contribuir para que o povo mineiro se veja livre do tirano e corrupto Fernando Damata Pimentel.

O hoje ministro Fernando Pimentel, principal mentor da presidente Dilma, não é, nem de longe, tão inteligente quanto o principal mentor do ex-presidente Lulla, o agora comprovado chefe de quadrilha Zé Dirceu, mas é tão corrupto e golpista quanto ele.

Pimentel é daqueles que se propõe fazer qualquer coisa que mantenha viva a sua sanha pelo protagonismo, pelo poder absoluto e relatar alguns dos atos inescrupulosos que praticou e pratica vai demandar tempo e espaço, daí a necessidade de realizar essa tarefa em partes e daí a necessidade de se iniciar essa tarefa já, pois falta pouco mais de um ano para a definição da sua candidatura e muito o que dizer.

O déspota em questão não precisa fazer mais nada de errado na sua vida pública para estrelar o rol dos políticos mais perversos e vis dos tempos atuais, quiçá de todos os tempos. O que fez de errado até aqui é suficiente para uma condenação exemplar, condenação que, se não vier pela Justiça, virá pela rejeição popular nas urnas.

Infelizmente, nas hostes do senador e presidenciável Aécio também há um pretenso candidato à vaga de candidato a governador que vale tanto quanto Pimentel, mas, não vou me ater a ele neste momento, primeiro, porque há grande possibilidade de ele não alcançar seu objetivo e, segundo, porque não quero mirar dois alvos a um só tempo. Ademais, tenho muita esperança de que o senador Aécio tenha a oportunidade de conhecer bem a todos que o cercam e possa contribuir, ainda que involuntariamente, para que eu não tenha que anular meu voto, pois que, votar é coisa que prezo muito.

Feita essa pequena introdução, preparem-se para, daqui para diante, não apenas relembrarem algumas das coisas horrendas que fez a besta Pimentel, mas, também, para tomarem conhecimento de coisas que vocês, leitores, ainda não têm conhecimento.

Leonel Porto