quinta-feira, 5 de novembro de 2009

O Início dos Ataques

Alguém do PT, militante ou simples simpatizante, mas, certamente um “aloprado”, acaba de pôr em prática mais uma “idéia brilhante” para combater um seu adversário. Nesta feita, o alvo do ataque foi o governador dos mineiros, Aécio Neves e, a arma utilizada, a internet, por onde circula mensagem eletrônica contendo o que seria uma notícia que, absolutamente, não tem como ser verdadeira.

Quando é que o fato narrado na referida mensagem poderia passar despercebido se verdadeiramente os protagonistas fossem o governador de Minas, possível candidato a presidente da República e sua namorada? Não é crível imaginar a possibilidade de nenhum dos participantes de um grande evento se dispor a dar nomes aos bois, principalmente porque isso poderia ser feito sem a revelação da fonte.

Para tentar passar veracidade ao que chamam de notícia, citam um blog especializado em fofoca. Neste quesito, erraram feio, visto que os especializados em fofocas jamais perderiam a oportunidade de revelar nome tão visado quanto o do governador Aécio e, neste caso, a fofoca não citou os nomes que os petistas apontaram.

Certo é que, até o momento, o governador Aécio Neves pode se dar por satisfeito, haja vista que o que acabaram de fazer contra ele é quase insignificante diante de tudo o que os “companheiros” têm coragem de fazer. Eles são capazes de ir de uma difamação apócrifa até o assassinato de seus próprios correligionários, vide o ocorrido com os ex-prefeitos Toninho de Campinas e Celso Daniel de Santo André, indubitavelmente vítimas do projeto ‘Tudo Pela Perpetuação no Poder’, idealizado e liderado pelo ex-presidente de direito do PT e, ainda, presidente de fato do partido, José Dirceu, que também é amigo do Waldomiro Diniz e comandante-em-chefe da maior operação de corrupção já ocorrida no Brasil desde 1500, o Mensalão.

Aliás, tem mais um crime praticado por essa gente que deve ser lembrado sempre: o estelionato eleitoral que levou o povo a crer que teríamos um governo no mínimo honesto e progressista. O que vimos foi o governo do Lula perpetuar os mesmos de sempre no poder: José Sarney, Michel Temer, Jader Barbalho, Renan Calheiros, Roberto Jéferson, Geddel Vieira e, pasmem, Paulo Maluf e Fernando Collor, para ficar só nesses exemplos.

É melhor tomar cuidado com essa “companheirada” e isso vale para quem se opõe a este governo e até mesmo para quem dele faz parte, hoje. Amanhã é outro dia e até um “companheiro” pode ser vítima desta quadrilha covarde e canalha.

Leonel Porto

terça-feira, 27 de outubro de 2009

O Direito de Roubar

Às vezes, algumas pessoas me cobram pelo fato de eu falar mais do Lula do que eu falei do Collor e do Fernando Henrique, mas, isso tem uma explicação muito plausível: o Collor e o Fernando Henrique nunca me enganaram, nunca me traíram. Eu sempre soube, exatamente, o tipo de bandidos que eles eram e são. Já o Lula, sim, esse me enganou. Tenho até vergonha de dizer isso, mas, a verdade é que ele me enganou.

Nunca esperei dele o que esperei de um Brizola ou o que espero de uma Marina Silva, mas esperei que ele fosse menos pior que os outros dois ex-presidentes citados acima.

Hoje, assim como todos os brasileiros minimamente capazes de pensar, vejo que ele é muito pior que os outros.

Outro dia, lendo comentários em alguns blogs, encontrei uma defesa rotunda do presidente Lula. Na verdade, uma defesa para a corrupção desenfreada do seu governo. O leitor/comentarista, que deve ser petista, disse que o “Lula e o PT têm o direito de roubar um pouquinho, pois a direita carcomida deste país roubou durante 500 anos”.

Vale fazer dois comentários: 1- se se trata de um direito, que eles roubem enquanto estiverem lá, mesmo que eles fiquem lá os próximos 500 anos. O que não precisava é eles roubarem em oito anos o que os outros levaram 500 anos para roubar, e, 2- se quem roubou por 500 anos neste país foi a direita, então não mudou nada, haja vista que todos os antigos roubadores fazem parte do governo Lula, no executivo ou na sua famosa ‘base de fariseus.’

NUNCA ANTES NA HISTÓRIA DESTE PAÍS TIVEMOS UM PRESIDENTE TÃO INCOERENTE E CORRUPTO COMO O ATUAL OCUPANTE DO PALÁCIO DO PLANALTO.


CLIQUE NOS LINKS ABAIXO:

Com ROSEANA, no Maranhão:
http://www.youtube.com/watch?v=XmYSZhwLUpA

Titãs para lembrar alguns acontecimentos:
http://www.youtube.com/watch?v=gBxEeQT9WcQ

Mensalão:
http://www.youtube.com/watch?v=qsW4L0hNZvY

Diante de um bandido presidente, até o Jabor tem razão:
http://www.youtube.com/watch?v=IyhEa3HGjpk

Zé Dirceu, o mais esperto deles!:
http://www.youtube.com/watch?v=Gjel0RrkBXg

Várias bobagens:
http://www.youtube.com/watch?v=T7xQratTckA

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Entreguistas e Infelizes

No último sábado, 17/10, o ministro da Secretaria Geral da Presidência, Luiz Dulci (PT) acusou uma ala no PT de “entreguista”, que promove “filiações em massa”. Nenhuma novidade para quem acompanha minimamente os acontecimentos políticos da Capital dos mineiros.

O que chama a atenção é a coragem que motivou pelo menos três integrantes da “ala entreguista” a rebater a colocação acertada do ministro.

Primeiro, o fiel escudeiro do ex-prefeito Fernando Pimentel, o deputado federal Miguel Correa Júnior não disse nada de novo ao dizer que “as filiações acontecem há mais de três anos”. Ora, ele só fez assumir que o processo “entreguista” teve início, oficialmente, há três anos. Não é de hoje!

Depois, o ainda deputado estadual Durval Ângelo foi rasteiro como lhe é peculiar ao dizer que “o ministro dormiu mal na noite anterior” e que “seria bom se a ministra Dilma fosse eleita, para que Dulci tenha emprego”. Teria feito melhor o deputado Durval se, ao invés de atacar o primeiro deputado federal eleito pelo PT de Minas Gerais e um dos poucos ministros honrados do governo Lula, tivesse esclarecido a sua nebulosa relação com o deputado cassado Juvenil Alves. Diga-se de passagem, relação esta garantidora do seu “emprego”.

O terceiro a fazer declarações infelizes sobre o tema foi o ex-prefeito Pimentel. Exatamente ele, o ‘cacique’ da “ala entreguista”. Aliás, “entregar” é com ele mesmo, haja vista o repasse da administração de BH ao PSB/PSDB depois de dezesseis anos de governo petista.

Por fim, vale mencionar que, assim como no caso dos Três Mosqueteiros, neste caso também foram quatro os que se manifestaram, mas, diferentemente dos personagens famosos do romance escrito pelo francês Alexandre Dumas, este ‘quarto elemento’ está longe de ser comparado a D’Artagnan e nem merece muito destaque, pois que, nunca teve o que entregar. Está sempre de carona e, mais do que todos, sempre precisou de ajuda para se manter empregado.

Leonel Porto

sábado, 19 de setembro de 2009

"A Mosca Azul - Reflexão Sobre o Poder"

A Mosca Azul, livro escrito por Frei Betto, que ocupou as funções de Assessor Especial do Presidente Lula durante os dois primeiros anos do governo petista, deveria ser leitura obrigatória de todos os políticos, bem como, e, principalmente, de todos os eleitores brasileiros.

Frei Betto narra com a mais absoluta propriedade as suas decepções com o desgoverno do amigo e companheiro Lula. Aliás, se quisesse, poderia ter encerrado a narrativa das suas decepções logo após o primeiro parágrafo do livro, tamanha clareza e profundidade do seu texto. Simplesmente, Frei Betto diz se sentir aliviado por seu pai ter partido antes do início deste período decepcionante, frustrante da história do Brasil. Vale conferir suas palavras:

"Ainda bem, meu pai partiu antes. Fico a pensar na sorte dos que deixam a cidade antes da chegada do furacão, ou sobem a montanha em busca de orquídeas sem perceber que, às suas costas, a água do rio entorna-se pelas margens e, engrossada de fúria, devasta suas casas, derruba muros e cercas, engole árvores e campos, ou no turista que chega atrasado ao aeroporto e contempla, desolado, seu avião decolar para o vôo da morte. Com certeza, meu pai, entrado em anos, não suportaria ver tantos sonhos esgarçados, a esperança suplantada pelo medo de nutrir novas expectativas, a desdita de promessas esvoaçadas em mera retórica, o travo amargo no coração contraído."

Se eu sou suspeito para falar deste período tão decepcionante quanto negro da nossa história, fiquem com as palavras tão incontestáveis quanto insuspeitas daquele que foi um dos principais responsáveis pela criação do líder e mito Lula.


Leonel Porto