terça-feira, 27 de outubro de 2009

O Direito de Roubar

Às vezes, algumas pessoas me cobram pelo fato de eu falar mais do Lula do que eu falei do Collor e do Fernando Henrique, mas, isso tem uma explicação muito plausível: o Collor e o Fernando Henrique nunca me enganaram, nunca me traíram. Eu sempre soube, exatamente, o tipo de bandidos que eles eram e são. Já o Lula, sim, esse me enganou. Tenho até vergonha de dizer isso, mas, a verdade é que ele me enganou.

Nunca esperei dele o que esperei de um Brizola ou o que espero de uma Marina Silva, mas esperei que ele fosse menos pior que os outros dois ex-presidentes citados acima.

Hoje, assim como todos os brasileiros minimamente capazes de pensar, vejo que ele é muito pior que os outros.

Outro dia, lendo comentários em alguns blogs, encontrei uma defesa rotunda do presidente Lula. Na verdade, uma defesa para a corrupção desenfreada do seu governo. O leitor/comentarista, que deve ser petista, disse que o “Lula e o PT têm o direito de roubar um pouquinho, pois a direita carcomida deste país roubou durante 500 anos”.

Vale fazer dois comentários: 1- se se trata de um direito, que eles roubem enquanto estiverem lá, mesmo que eles fiquem lá os próximos 500 anos. O que não precisava é eles roubarem em oito anos o que os outros levaram 500 anos para roubar, e, 2- se quem roubou por 500 anos neste país foi a direita, então não mudou nada, haja vista que todos os antigos roubadores fazem parte do governo Lula, no executivo ou na sua famosa ‘base de fariseus.’

NUNCA ANTES NA HISTÓRIA DESTE PAÍS TIVEMOS UM PRESIDENTE TÃO INCOERENTE E CORRUPTO COMO O ATUAL OCUPANTE DO PALÁCIO DO PLANALTO.


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Com ROSEANA, no Maranhão:
http://www.youtube.com/watch?v=XmYSZhwLUpA

Titãs para lembrar alguns acontecimentos:
http://www.youtube.com/watch?v=gBxEeQT9WcQ

Mensalão:
http://www.youtube.com/watch?v=qsW4L0hNZvY

Diante de um bandido presidente, até o Jabor tem razão:
http://www.youtube.com/watch?v=IyhEa3HGjpk

Zé Dirceu, o mais esperto deles!:
http://www.youtube.com/watch?v=Gjel0RrkBXg

Várias bobagens:
http://www.youtube.com/watch?v=T7xQratTckA

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Entreguistas e Infelizes

No último sábado, 17/10, o ministro da Secretaria Geral da Presidência, Luiz Dulci (PT) acusou uma ala no PT de “entreguista”, que promove “filiações em massa”. Nenhuma novidade para quem acompanha minimamente os acontecimentos políticos da Capital dos mineiros.

O que chama a atenção é a coragem que motivou pelo menos três integrantes da “ala entreguista” a rebater a colocação acertada do ministro.

Primeiro, o fiel escudeiro do ex-prefeito Fernando Pimentel, o deputado federal Miguel Correa Júnior não disse nada de novo ao dizer que “as filiações acontecem há mais de três anos”. Ora, ele só fez assumir que o processo “entreguista” teve início, oficialmente, há três anos. Não é de hoje!

Depois, o ainda deputado estadual Durval Ângelo foi rasteiro como lhe é peculiar ao dizer que “o ministro dormiu mal na noite anterior” e que “seria bom se a ministra Dilma fosse eleita, para que Dulci tenha emprego”. Teria feito melhor o deputado Durval se, ao invés de atacar o primeiro deputado federal eleito pelo PT de Minas Gerais e um dos poucos ministros honrados do governo Lula, tivesse esclarecido a sua nebulosa relação com o deputado cassado Juvenil Alves. Diga-se de passagem, relação esta garantidora do seu “emprego”.

O terceiro a fazer declarações infelizes sobre o tema foi o ex-prefeito Pimentel. Exatamente ele, o ‘cacique’ da “ala entreguista”. Aliás, “entregar” é com ele mesmo, haja vista o repasse da administração de BH ao PSB/PSDB depois de dezesseis anos de governo petista.

Por fim, vale mencionar que, assim como no caso dos Três Mosqueteiros, neste caso também foram quatro os que se manifestaram, mas, diferentemente dos personagens famosos do romance escrito pelo francês Alexandre Dumas, este ‘quarto elemento’ está longe de ser comparado a D’Artagnan e nem merece muito destaque, pois que, nunca teve o que entregar. Está sempre de carona e, mais do que todos, sempre precisou de ajuda para se manter empregado.

Leonel Porto